A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO PARA PEDRAS NOS RINS
Uma dor que parece uma cólica na região lombar e que pode se irradiar pelo abdome e na bexiga, além de náuseas e vômitos.
Sintomas como desconforto ao urinar, ardência e aumento da frequência urinária, também são encontradas frequentemente.
Quem já teve episódios de dor causadas por pedras nos rins, sabe que se trata de um incômodo muito grande.
Por isso, o tratamento e o acompanhamento
com urologista é de extrema importância.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
A suspeita é baseada no quadro clínico de dor lombar, geralmente em cólica, irradiada para a pelve, náuseas e sintomas urinários associados. Febre e anuria (para de urinar) são sintomas preocupantes e devem alertar o paciente a procurar a emergência imediatamente.
Exames de sangue e urina auxiliam na confirmação da suspeita e podem ajudar na confirmação de gravidade.
PRINCIPAIS FORMAS DE TRATAMENTO
As formas de tratamento das pedras nos rins
dependem basicamente do tamanho e localização do cálculo.
Para pedras pequenas
(Menores que 5mm)
o tratamento clinico expulsivo é o mais recomendado, com chances de eliminação espontânea de ate 90%. Medicações como alfa bloqueadores (tansulosina, doxazosina) auxiliam no “relaxamento “do tônus ureteral, facilitando a passagem do cálculo.

Para pedras maiores
(Entre 6mm e 2,0cm)
apesar de ainda haver chances de eliminação espontânea, as chances de sucesso são menores, caindo para ate 47%. Tratamentos minimamente invasivos a laser (ureterolitotripsia rígida e flexível) são recomendados nestes casos com taxas de resolução altas.

Para casos raros
(Acima de 2,0cm)
Nestes casos o procedimento cirúrgico é a única opção, sendo a nefrolitotripsia percutânea a 1ª escolha. Porém, de acordo com a anatomia, dureza do calculo e desejo do paciente, a ureterolitotripsia flexível a laser também se torna uma opção menos agressiva.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES
Como saber a origem das minhas pedras nos rins?
Existem alguns exames de avaliação metabólica da urina que podem descobrir a origem dos cálculos. Mas a maioria dos pacientes não necessita desta avaliação.
Como fazer a prevenção para evitar que novas pedras surjam?
Beber de 2 a 3 litros de água por dia, diminuir a quantidade de sódio e proteína na dieta, praticar exercícios físicos, aumentar ingestão de sucos de frutas cítricas como laranja ou limão.
Como saber se as minhas pedras nos rins vão sair sozinhas?
O tamanho em que ha maior chance de expelir um calculo são aqueles menores que 5mm. A partir deste tamanho há chance de saírem sozinhos, mas pode ser mais difícil.
Tratamentos com chás ou outros líquidos ajudam no tratamento de pedras nos rins?
Não há comprovação científica sobre os benefícios do uso do “famoso” chá de quebra pedras. O único líquido que foi comprovado como benéfico é a água.
EVITANDO OS CALCULOS RENAIS. O QUE FAZER ?
Alguns grupos de pacientes precisam de investigação metabólica e assim confirmar um distúrbio metabólico que esteja causando as recorrências.
Pacientes como crianças com cálculo renal, rim único, cálculos de infecção e recorrência precoce são alguns dos exemplos de pacientes que precisam investigar.
Em geral recomendamos as seguintes orientações para que se evite formação de cálculos:
– ingesta hídrica de 2 a 2,5L por dia
– Sucos de frutas cítricas como limão e laranja
– Evitar : cacau, nozes, chás, espinafre ( contem excesso de oxalato )
– Reduzir ingesta de proteína de origem animal
– Reduzir ingesta de sódio na dieta.
DR. ANDRÉ OKIMOTO
CRM: 124.434
• CRM: 124.434
• Formado em Medicina pela Universidade Estadual Paulista ( UNESP Botucatu ) em 2006
• Residência Médica em Cirurgia Geral pela Universidade Estadual Paulista ( UNESP Botucatu )
• Residência Médica em Urologia pela Universidade Estadual Paulista ( UNESP Botucatu )
• Titulo de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia
• Observership em Urologia Minimamente Invasiva e Cirurgia Robótica pela Johns Hopkins Hospital – Baltimore / USA -2012
• Certificação em Cirurgia Robótica na Plataforma Da Vinci / Intuitive
• Médico Assistente da Equipe Titular de Urologia do Hospital São Luiz – Unidade Anália Franco
